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domingo, 14 de agosto de 2011

O dia dos pais

Eu tinha nove anos quando meus pais se separaram, por motivos que não cabe aqui explicar, fui me distanciado do meu pai, passei muitos anos sem ter nenhum tipo de contato com ele. Há poucos anos criei coragem e liguei para ele num dia dos pais, graças a terapia e a minha religiosidade, leia-se Deus....Desde então tenho tentado manter um certo contato, pelo menos em datas especiais como a de hoje, aniversário dele, Natal ou em qualquer outro dia para saber como ele está, se vai bem de saúde.

Bem, hoje é o dia dele, mas ele não é único que merece um "parabéns", na minha vida tenho outros dois Paizões, meus irmãos Rodrigo (11 anos mais velhos que eu e a Mari) e o Eduardo (oito anos de diferença da gente). A mãe sempre nos contou que desde que eles souberam que ganhariam duas maninhas, eles ficaram eufóricos (isso que o quartinho deles brincar virou nosso quarto). Quando ela fez a eco e eles nos viram dentro da barriga dela, choraram. Queridos! São nossos amores, a relação entre irmãos é uma dádiva e tem muito de pai e mãe, no cuidado de um com o outro, no querer bem...Não chamo a Mari de mana, mas sempre chamei os manos assim.

Hoje ambos são pais e tanto o Fred, que tem 10 anos (filho do Eduardo) quanto a Maria Clara, que fez um aninho em junho (filha do Rodrigo) são crianças abençoadas: têm amor por todos os lados, mães que amam muito eles e Paizões incríveis. Admiro muito a relação entre os manos e seus filhos, fico olhando e pensando em quando tiver os meus...sabiam que mulheres escolhem seus parceiros pensando também nos seus filhos? Eu acho que sim porque sei que Mateus será um baita pai.

O Rodrigo entrou com a Mari na Igreja, no dia do casamento dela, ele olhou para ela, antes das portas abrirem e falou "não sei se um dia terei a chance de levar uma filha ao altar", na verdade, Helena já estava grávida, mas ainda não sabia. Há poucas semanas reforcei meu convite para o Eduardo ocupar esse lugar tão especial no meu casório: vai entrar de braço dado comigo na Igreja. É também uma homenagem, é um carinho, é um consolo, é um momento único, inesquecível...é meu muito obrigada por esses dois homens tão importantes e participativos na minha vida!

O Eduardo e o Fred na Alemanha

O laço único e eterno do Rodrigo nas primeiras horas de dia de vida da Maria Clara
Meus amores

A Mari e o mano no casamento dela aqui em Porto Alegre

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