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terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

O mundo com outros olhos

Neste retorno (parece que fiquei 30 dias fora) quero dizer que passo muito bem e que estou em franca recuperação, na verdade já recuperada, mas medicada por três colírios (antibiótico, anti-inflamatório e outro lubrificante/ hidratante). Ainda falta tirar uma lente gelatinosa que o médico colocou para proteger o olho. Depois de quinta-feira estarei 110%. Quanto a voltar a enxergar, minha irmã tinha razão, a gente levanta da mesa de cirurgia enxergando tudo. É incrível!

Quero deixar aqui meu depoimento de incentivo para quem ainda tem dúvidas se deve ou não fazer a operação. É tudo muito simples, o procedimento é ambulatorial. Fiz a cirurgia fora de hospital, na sala ao lado do consultório do meu oftalmo, Dr. Sérgio A. F. Simão, que fica no centro. Como estava muito nervosa perguntei para as meninas da recepção, que são uns amores, quantas pessoas ele operava e me surpreendi com a resposta: 30 por semana. Ele já operou sete pacientes em um dia. Pasmem! Muita prática.

Como tudo na vida, a cirurgia também tem um lado bom e ruim. Os dois primeiros dias foram muito complicados. É preciso ficar em um quarto escuro e para andar pela casa, só de óculos escuros. Pelo menos foi assim com a Mari também. Tive pouca dor, quase nada, tomei paracetamol 750 por três dias. E a compressa de gelo nos olhos foi minha melhor amiga nos nesse período. Não sei se é normal, mas tive um pouco de febre e fiquei mal do estômago. O pior de tudo, com certeza, é não poder ver tv, ler livro, jornal e nem entrar na internet. Rádio o dia inteiro. Mas a partir do terceiro dia a visão não fica tão "nublada" e a claridade já não incomoda tanto. E aí só vai...

Agradecimento mais que especial para minha mãe, Mari e para o noivo incrível que eu tenho.

Com certeza foi a melhor coisa que fiz esse ano por mim. Estou pronta para entrar pela nave da Igreja enxergando tudo e todos.

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