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sábado, 26 de fevereiro de 2011

Curiosidades do casamento

Já terminei de ler o livro "Casar é muito fácil" Aliás, casar só não pode ser mais fácil que ler o livro já que as autoras trazem um apanhado de orientações e esclarecimentos com 500 dicas que a gente lê num piscar de olhos. Muito bom, altamente recomendado.

Minha mãe lembrou de outro livro de casamento e me emprestou o "Casamento e Etiqueta" da mestre Celia Ribeiro (quem ainda não conhece pode visitar o blog dela clicando aqui). A autora também assina uma coluna sobre etiqueta todos os domingos no caderno Donna e responde a dúvida dos leitores. Adoro.

Queria dividir com vocês algumas curiosidades das primeiras páginas do livro que traz explicações sobre os rituais do casamento. Uma admirável pesquisa...

* O primeiro contrato de casamento que se tem notícia data de 900 antes de Cristo, que determinava os direitos da mulher em caso de separação ou viuvez.

* Enxoval é antigo, entre os pertences que a moça egípcia levava para a casa nova estavam incluídos uma cadeira, a cama, vestidos, espelho e o instrumento musical de sua preferência. Os egípcios eram muito festeiros e os casamentos eram comemorados até altas horas da noite.

* A troca de aliaças é de origem romana. Um anel de ferro com dois aros unidos por um nó, usado pelo casal, tinha de ser colocado no dedo anular esquerdo, pressionando a veia que ia direto ao coração. As classes mais ricas usavam alianças de ouro ou prata e, no dia do casamento, o anel passava para o dedo anular da mão direita, ao contrário de como é usado hoje.

* Algumas superstições de casamento: havia meses desfavoráveis e, em março, dedicado ao deus guerreiro Marte, era proibído casar. Também evitavam os dias 1, 5, 7, 13 e 15, considerados de mau agouro. É daí que vem o preconceito de considerar o mês de agosto e o dia 13 como azarentos.

* União das mãos: no altar, quem oficializava a cerimônia religiosa era a pronuva, a casamenteira, que, para dar sorte, deveria ter sido casada só uma vez. Ela tomava a mão direita do noivo e da noiva , colocando uma dentro da outra, num gesto conhecido como dextrarium iunctio, a união das mãos direitas. Nesse momento a noiva deveria dizer: "onde tu estiveres, Gaius, eu, Gaia, estarei". Esse gesto aparece entre grandes obras da história da arte.

Obra do pintor Jan Van Eyck, "O Casamento de Giovanni Arnolfini e Giovanna Cenami" , de 1434

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