Sol e céu sem nuvens

Foi bem assim. Nunca vou esquecer aquele 20 de novembro de 2009. Como não poderia deixar de ser, fazia muito calor no Rio de Janeiro. Mas isso, definitivamente, não era problema. Minha família toda estava na cidade para um momento muito especial: o segundo casamento da minha irmã gêmea. Explico, Mari e Kiko casaram na Igreja em Porto Alegre, mas como ele é carioca, decidiram fazer uma segunda festa para os familiares e amigos do Rio. Nós, claro, adoramos a ideia.

Voltando ao calor que fazia no Rio, sob sol forte e temperatura de 40 graus subimos ao Cristo Redentor. Eu já tinha estado lá em outra ocasião, mas como o tempo estava nublado não pude aproveitar muito. Mas naquele dia 20 a meteorologia ajudou. Mateus não conhecia o RJ, mas sabia que eu era totalmenrte apaixonada pela cidade maravilhosa, e quem não é? Ele me convidou para irmos na capela que fica aos pés do Cristo. Estava tendo Missa e o lugar estava lo-ta-do. Fomos embora. Pouco tempo depois, ele viu o padre do lado de fora da capela e falou, a missa acabou, vamos até a capela. Achei fofo ele querer visitar a capelinha. Quando sentamos, ficamos um pouco em silêncio e de repente ele começou a me dizer o quanto eu era importante, o quanto havia mudado a vida dele, enquanto falava, tirou da mochila a carteira e, aos poucos, foi desenrolando um paninho preto e ao ser aberto vi duas alianças de ouro. E então veio a tão sonhada pergunta: quer casar comigo? Eu nem precisava responder, já havia feito campanha para o noivado, mas não perdi a oportunidade de dizer sim, aceito. Só quem sabia do pedido era o kiko, que contou para Mari quando chegamos ao Cristo que eu seria pedida em casamento lá. Acho que começamos bem, né?

Ao sair da capela dei de cara com meu irmão, Eduardo, e falei estou noiva, estou noiva. Ele tirou uma foto para registrar o momento e depois tiramos outra...