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terça-feira, 13 de março de 2012

Chegando na igreja

Relembre aqui as primeiras horas do dia do meu casório! Como eu demorei para chegar nessa igreja, né? Que nada! Eu só demorei para escrever esse post porque no dia 14, aquele sábado chuvoso em Porto Alegre eu cheguei bem cedo na igreja Assunção. Aqui conto um episódio engraçado...Fui com o meu fotógrafo para a igreja, ele que foi dirigindo. O relógio do painel do carro estava bem na minha frente e marcava 19h15 quando estacionamos no pátio da igreja, que fica no alto de um morro aqui em Porto Alegre. Maravilha! Dentro de 15 minutos eu estaria com o Mateus diante do altar...Só que quando chegamos, percebi que o estacionamento estava v-a-z-i-o! Sabe aqueles medos que temos de que ninguém apareça no nosso aniversário (quem nunca teve esse medo?) Eu pensei que não teria ninguém no meu casamento. Tinham só cinco carros estacionados, foi então que o locutor do rádio deu a temperatura, que eu não lembro qual era e a hora: 19h. 

E foi assim, sentada no banco de trás da caminhonete do meu fotógrafo, que vi todos os meus convidados, padrinhos e familiares chegarem. Eis a revelação que ninguém vai acreditar: eu não fiquei nervosa nem mais ansiosa por isso. Não sei como! O Cezar, fotógrafo, estava com um assistente, ele ia dar uma espiada na igreja, eu ainda tive tempo de pedir para ele pegar o batom da MAC que a minha madrinha Ju tinha, o mesm o que a maquiadora passou em mim. Quando ele voltou com o batom na mão disse que as velas da igreja estavam apagadas, claro eu não tinha cerimonialista e não tinha pensado nisso. Disse para ele devolver o batom para a Ju e pedir para o Renna, marido dela, acender as velas.

Os dois fotógrafos foram reunindo equipamento enquanto eu ouvia o show inteiro da Madona, tudo de bom! Os 30 minutos passaram rápido! E quando eu vi, era chegada a hora...o carro parou bem na porta da igreja e eu vi meu irmão me esperando, entreguei a ele o buquê e cuidadosamente desci do carro. Nessa hora, o coração deu aquela aceleradinha. Me parei em frente a porta que é transparente, mas estava coberta com heras para que Mateus não me visse. Me arrumei rapidamente, pois a chuva fina nos alcançava. E aí...aí as portas se abriram e eu só tinha olhos para o Mateus. A igreja é pequena e rapidamente eu cheguei ao altar. Emocionante relembrar aquele trajeto, ver o meu quase marido subindo as escadas em direção ao altar com lágrima nos olhos não tem preço.

Tudo lá foi muito rápido, e claro que o momento mais mágico de todos foi o instante em que olhei nos olhos do Mateus e disse em alto e bom som, e sem colar, diga-se de passagem, "Eu Márcia, te recebo Mateus como meu esposo e te prometo ser fiel, amar-te e respeitar-te por todos (todos, eu ainda frisei) dias da minha vida". Poderia escrever mil palavras que nem  assim vocês compreenderiam, entenderiam ou poderiam avaliar a felicidade, alegria, o amor daquele momento.

Noivo nervoso


Minha dama de honra, Pietra, e seu buquê de marshmallow


Olhos fixos no amor da minha vida, que me esperava no altar


Era só sorrisos

O grande momento
Minha avó e meus sobrinhos: Fred e Maria Clara. Momento em que meu coração quase saiu pela boca
Muita gente para pouco espaço. Hehe
Marido e mulher!!

Altar a nossa espera



E por último, deixo aqui a passagem da Bíblia que escolhemos. Contamos com o querido Padre Leandro Chiarello que estava inspirado na noite do casamento. Ele disse que um casal também precisa de uma base sólida para construir sua vida a dois. Que teremos dificuldades pelo caminho, mas que temos que ser fortes para nos mantermos em pé. E falou da importância da fé na vida matrimonial.E aí já cansaram de ler? Vou dar um tempo para vocês respirarem e vamos para a festa!!!

"24. Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as observa, será comparado a um homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha. 25. Desceu a chuva, vieram as torrentes, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, e ela não caiu; pois estava edificada sobre a rocha. 26. Mas todo aquele que ouve estas minhas palavras e não as observa, será comparado a um homem néscio, que edificou a sua casa sobre a areia. 27. Desceu a chuva, vieram as torrentes, sopraram os ventos e bateram com ímpeto contra aquela casa, e ela caiu: e foi grande a sua ruína. "

Um comentário:

  1. Lágrimas nos olhos. Maravilhoso, Márcia. É lindo perceber que tu escreve de coração. Mil parabéns minha linda (:

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